Como estou iniciando meus estudos no fascinante mundo da gramática, usarei este espaço para postagens relacionadas ao tema. Críticas, sugestões e discussões serão aceitas!

CITAÇÃO:
" A sintaxe tem sua economia interna, suas leis póprias. A essa grande senhora, sem a qual não pode passar, recorre o homem para realizar seu fascinante jogo na armação do pensamento."
Flávia de Barros Carone

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

História da Gramática

Segundo Travaglia quando falamos em gramática, podemos pensar em três elementos distintos.
Gramática como mecanismo interiorizado por qualquer falante de sua língua. É a gramática presente na mente, que o falante domina e usa para se comunicar.É a apresentada por Chomsky no gerativismo.


Gramática como aplicação dessa interiorização, a gramática descritiva, que nos mostra o uso da língua pelos falantes.

Gramática como conjunto de regras de utilização para determinada língua, a gramática normativa ou prescritiva.

O que nos interessa aqui é a gramática normativa, aquela que nos apresenta as normas de uso do português.
O estudo gramatical nesta concepção é bastante antigo, os babilônios já se dedicavam a este estudo por volta de 2.000 a.C., os hindus nos século IV a. C. também já se ocupavam dele, assim como os chineses.
A cultura greco-romana estudava a língua com o objetivo de aperfeiçoar os falantes nas questões políticas e jurídicas, surgindo daí a retórica. A arte de bem falar(retórica) surgiu da necessidade dos políticos, participantes de debates, desenvolverem habilidades na fala para expor argumentos e vencer disputas políticas. Os gregos notavam a diferença entre o grego clássico e o grego falado, e a diversidade de dialetos. Assim procuravam estabelecer um ideal de língua, fixando padrões de correção.
Os romanos incorporaram a Grécia a seus domínios, e por fim Alexandria, apossando-se assim dos estudos gramaticais desses povos. O latim padrão foi estabelecido através dessa concepção normativa da língua. Naquela época  estabeleceu-se a língua culta, que era privilégio da elite, imitar autores clássicos era o ideal línguistico. O objetivo de aprender o latim era falar corretamente em público e escrever. Os romanos produziram várias gramáticas e elas serviram de modelos para as gramáticas pedagógicas.


Parando por aqui hoje!


fonte: Carlos Alberto Faraco e Luiz Carlos Travaglia.



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